Açordas
Jornal do AEP
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O Juiz e o Frei

22/3/2011

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 Era uma vez um Frei e um Juiz, o Frei era um homem muito rico e o Juiz queria-lhe fazer a vida negra.
Então disse-lhe assim senhor Juiz:
-Tem três dias para me responder quanto pesa a lua e quanto pesa o mar, e dizer o que estou a pensar.
O senhor Frei muito aflito não deixava de pensar, e sem saber responder as perguntas, do Juiz.
Nisto o Frei encontrou um Moleiro que ia a cavalo no burro com duas sacas de trigo para ir moer, no moinho e esteve-lhe a contar o que o senhor Juiz lhe tinha perguntado, e o Moleiro disse-lhe não te preocupes que eu vou te ajudar, dás-me a tua batina e eu é que vou responder ao senhor Juiz, e assim foi o Moleiro, vestir a batina do Frei e foi a do Juiz.
O senhor Juiz disse-lhe:
-Já sabe quanto pesa a lua?
Respondeu o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei:
-Mais ou menos um quilo.
Responde o senhor Juiz:
-Porquê?
Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei:
-Porque a lua tem quatro quartos.
O senhor Juiz pergunta:
- E o mar quanto pesa?
Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei:
-Só lhe sei dizer quando o senhor Juiz mandar fechar as portas de todos os rios.
E o senhor Juiz diz:
-Agora tem de me dizer o que é que eu estou a pensar.
Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei:
-Esta a pensar que eu sou o Frei, mas sou o Moleiro.  


Trabalho realizado por: Miguel Ângelo Gonilho Grilo, Nº 20, Ano: 5º, Turma:C
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Poemas inspirados em obras de Luísa Ducla Soares - 6.ºB

22/3/2011

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Seguem-se quatro poemas dos alunos do 6º B que foram recriados e lidos no Auditório Municipal, aquando da visita da autora acima mencionada.

O QUE UMA CRIANÇA SOFRE

Dei ao meu cão
a minha mão
para ele lamber.

Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.


Empurrei o meu irmão
do cadeirão
para ele gritar.

Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.


Coloquei asas
no carro da minha mãe
para ele flutuar.

Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.


Construi uma máquina do tempo
Para me transportar
para o futuro.

Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.


Guilherme Madeira, nº 13

SE

Se os carros tivessem pés
Se os pés andassem como rodas
Se as rodas voassem como pássaros
Se os pássaros cantassem na ópera
Se na ópera se tocasse bateria
Se a bateria não tivesse pratos
Se os pratos fossem de madeira
de cerejeira a queimar na fogueira
será que eu conseguia mantê-la viva a noite inteira?


Bernardo Ribeiro, nº 3


TUDO ao CONTRÁRIO


A menina do contra 
Queria tudo às avessas
Metia a comida nos jarros
E as flores nas travessas.

No quarto comia
Na cozinha dormia
Se uma coisa não queria fazer 
Ia a correr e depressa a concluía.

A menina deitava-se cedinho
Para de manhã se levantar tardinho
Via a televisão quando desligada estava
E quando ligada não queria ver nada.

No dia do casamento
Deram-lhe dois presentes
Uma casa sem telhado
E um copo de água quente.

Margarida Fernandes, nº 18

POEMA em ÃO

Na vila de Torrão
Junto ao ribeirão
Vivia um tubarão 
Que sendo comilão
Comeu um salmão. 
Um dia um cão 
Foi beber água ao ribeirão
E mordeu o focinho do tubarão.
O tubarão partiu para o Japão 
de avião e
tratou do focinho com perfeição.
O senhor tubarão 
Voltou para o Torrão 
E junto ao ribeirão 
Teve um filho chamado Pavão.

Daniel Vaquinhas, nº7; Hugo Madeira, nº 14; Márcia Couquinha, nº 16; Nuno Baião, nº 20
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Luísa Ducla Soares - Biografia/Poesia e Prosa

22/3/2011

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BIOGRAFIA
Luísa Ducla Soares, nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica. Iniciou a sua actividade profissional como tradutora, consultora literária jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural. Foi colaboradora de diversos jornais e revistas. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação. Trabalha desde 1976 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua actividade, realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal. Publicou mais de 80 obras de literatura.É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança. Escreve guiões televisivos e preparou diversos sites de Internet. Vários poemas seus foram musicados, tendo sido editado em 1999 um CD com letras exclusivamente de sua autoria musicados por Susana Ralha. Participa frequentemente em palestras e encontros. Recusou por motivos políticos, o grande prémio de Literatura Infantil. Recebeu o prémio de Calouste Gulbenkian para o melhor livro do biénio e foi premiada também pelo conjunto da sua obra em 1996;em 2004 foi seleccionada como candidata portuguesa ao prémio Hans Christian Andersen.

Algumas obras da autora:
Contrato (poesia), 1970

A História da Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Urso e a Formiga, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1988
O Soldado João, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Ratinho Marinheiro, (poesia para a infância), 1973; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-Juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-Juvenil), 1976;2001
Mais Lengalengas (recolhas), Livros Horizonte, 2007
Desejo de Natal (Infanto-Juvenil), Civilização, 2007
Há Sempre uma Estrela no Natal, contos (Infanto-Juvenil), Civilização, 2006

A História da Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Urso e a Formiga, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1988
O Soldado João, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Ratinho Marinheiro, (poesia para a infância), 1973; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-Juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-Juvenil), 1976;2001
Mais Lengalengas (recolhas), Livros Horizonte, 2007

Desejo de Natal (Infanto-Juvenil), Civilização, 2007
Há Sempre uma Estrela no Natal, contos (Infanto-Juvenil), Civilização, 2006

POESIA

Numa noite escura, escura,
o sol brilhava no céu.
Subi pela rua abaixo,
vestido de corpo ao léu.

Fui cair dentro de um poço
mais alto que a chaminé,
vi peixe a beber pão,
rãs a comerem café.

Construi a minha casa
com o telhado no chão
e a porta bem no cimo
para lá entrar de avião.

Na escola daquela terra
Ensinavam trinta burros.
O professor aprendia
a dar coices e dar zurros.

PROSA - Maria Papoila

Nos campos sem fim semeados de trigo havia um casebre e nele morava Maria Papoila. Era uma boa moça, amiga de toda a gente, com duas rosetas na cara, vermelhas como duas papoilas. De manhã à noitinha trabalhava curvada para a terra, alegremente cantava e assim ia passando a sua vida sem história. Até que certo dia lhe bateu à porta um criado real. — Eras tu quem estava a cantar? — Era, porquê?— Ando a correr mundo à procura de alguém que tenha uma voz tão alegre que, ao ouvi-la, todos esqueçam as suas tristezas. Vou levar-te para o palácio do rei, que anda sempre triste e mal-humorado. Maria Papoila nem podia crer no que ouvia. Ah, como ia contente, mais vermelha que nunca, com seu vestido de chita e botas de atacadores! Levava chapéu de palha e pelo caminho colhia espigas e malmequeres para formar um ramalhete. Quando o rei ouviu a sua voz, logo um sorriso lhe perpassou os lábios. Era tão clara, tão quente, tão vibrante de alegria, que as damas e fidalgos se não cansavam de a aplaudir. Mas logo a rainha lhe deu ordem para mudar de trajo. Trouxeram-lhe um lindo vestido de seda preta, uns sapatos aguçados, de grandes saltos. Prenderam-lhe os cabelos com fitas de veludo. Maria Papoila viu-se ao espelho, negra como uma viúva, quis dar um passo e sentiu uma terrível dor nos pés. Mandaram-na sentar, pois já as aias vinham pôr-lhe pó de arroz nas faces. — Estás vermelha demais, pareces mesmo uma saloia. Daqui por diante não podes tornar a andar ao sol. Maria Papoila cantava, cantava sempre. Uma alegria escaldante parecia correr-lhe no sangue e ter de lhe sair pela boca em flor. Mas os olhos começavam a entristecer. Sentava-se ao pé do rei e, enquanto cantava, ouvia as suas ordens, os seus projectos, os seus segredos. Ouvia planear as guerras, decretar a prisão dos descontentes, a morte dos revoltados. Ouvia troçar do suor dos camponeses, da dor dos feridos, da angústia dos desamparados, da miséria do povo. E exigir dos pobres dinheiro, mais dinheiro para esbanjar em festas e amontoar nos cofres. Então a sua voz, que quase se embargava de lágrimas, quase sufocava de raiva, era mais bela do que nunca. Mas perdera a alegria.
Deram-lhe colares de pérolas, brilhantes e safiras, trouxeram-lhe pássaros raros, flores exóticas, cozinharam-lhe requintadas guloseimas. Ofereceram-lhe um manto de pele de tigre, um coche de prata puxado a vinte cavalos para passear nos jardins. O rei ordenou novos impostos para lhe construir um palácio de cristal com tecto de ouro. Mandou desviar um rio para lhe fazer um lago. Mas a sua voz era cada vez mais triste. Quando cantava, toda a dor do mundo chorava através dela. Ninguém podia ouvi-la que lhe não viessem as lágrimas aos olhos. Até que, numa noite de tempestade, Maria Papoila fugiu. Enfiou o vestido de chita, as botas de atacadores, levou o ramalhete de espigas ressequidas. Correu pela cidade deserta, por becos esconsos, por ruas desconhecidas. Ao nascer do dia, sentiu-se tão cansada que se deixou cair numa pedra. Não trouxera dinheiro. Tinha fome e sede, os pés doridos, a roupa encharcada e colada ao corpo. Chegara a uma aldeia com casebres de terra amassada, sem janelas, da cor do chão. Um bando de miúdos chapinhava nas poças. Um deles aproximou-se, sorrindo, e estendeu-lhe um naco de pão. Maria Papoila ergueu os olhos húmidos. E novamente a sua voz brotou, alegre, clara, tão alegre, viçosa, tão contagiante, que todos assomaram às portas com um sorriso nos lábios.

Trabalho realizado por: 
Miguel Ângelo Gonilho Grilo, Turma: C, Ano: 5º, Nº 20
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NO JARDIM

22/3/2011

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No pomar eu encontrei
Doces maçãs para trincar.
A Lúcia apanhou cerejas
E vamos as duas lanchar.

Nos jardins há muitas flores:
Cravos, cravinas e rosas,
Tulipas, malmequeres, amores
E violetas bem formosas.

Ai que água tão fresquinha
Para regar o jardim!
Vou já dá-la às margaridas,
Às papoilas e aos jasmins.
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O MEU MOINHO

22/3/2011

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O meu moinho
é muito engraçado.
Até dá para cantar e dançar sapateado.
O meu moinho
é muito bonito.
Até tem um corredorzito.
Adoro brincar no meu moinho.
Passo lá horas sem fim,
a imitar o Serafim.

Francisco Pestana, nº 8 – 5ºC

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Poemas da Mentira e da Verdade - Luísa Ducla Soares

22/3/2011

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Rei, capitão, soldado, ladrão

Rei, capitão,
soldado, ladrão,
menina bonita
do meu coração.

Não quero ter coroa,
nem arma na mão,
nem fazer assaltos
com um facalhão.

Quero ser criança,
quero ser feliz,
não quero nas lutas
partir o nariz.

Quero ter amigos
jogar futebol,
descobrir o mundo
debaixo do sol.

Rei, capitão,
soldado, ladrão,
não.
Mas quero a menina
do meu coração.

Turma do 5ºA
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Trabalhos de HGP

22/3/2011

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Arquitectura Romana

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Este trabalho foi feito por: Artur Doirado nº 2, Luís Góis nº 16, Márcio Fialho nº 18, Pedro Pinheiro nº 20    
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Trabalho de: 5.º Ano Turma A - Helena Ferreira n.º 8, Janine Carvalhinhas n.º 11, Joana Pestana n.º 12, Rita Brancas n.º 21

Roma

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Trabalho realizado por: Duarte, Guilherme, João Trigo, Rúben - 5.º Ano

Cidade de Mérida

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Trabalho realizado por: Henrique Baioa, Laura Palma, Madalena Cabaça, Teresa Caeiro

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Poesia

22/3/2011

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Sara eu me chamo,
Assim me podem chamar,
Sou orgulhosa e tudo,
Por isso podem-me chamar.

Dez anos eu tenho,
Sou de Vera Cruz,
Vera Cruz é minha terra,
Muito simpática eu sou.

Tenho muitos amigos,
Nos quais eu posso confiar,
O que me desejarem a mim,
É o que eu desejo à pessoa a dobrar.

Sou fixe e divertida,
Ás vezes também me farto de rir,
E quem estiver comigo,
Ai sim, vai-se fartar de rir.

SARA Nº23 5ºC

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Trabalho de Português- Poesia e Prosa de Luísa Ducla Soares

22/3/2011

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Poema “Sonho”


Montei um cavalo
que vi no terraço,
voei para o circo
e fiz-me palhaço.
    
Toquei concertina,
dancei ao compasso,
dei saltos mortais
através do espaço.
    
Com um macaquinho
pousado no braço,
a cada menino
eu dei um abraço.
    
Desci os degraus
do sonho do meu quarto,
caí sobre as coisas
de que já estou farto.

Em tudo o que sou,
em tudo o que faço,
já não resta nada
daquele palhaço.


Prosa ”O MEIO GALO”

A galinha pedrês da Senhora Inês tinha doze ovos para chocar.
O gato maltês da Senhora Inês tinha doze ovos para cobiçar.
Enquanto a Senhora Inês punha o milho na tigela, enquanto saía do ninho a galinha pedrês, veio o gato maltês e cravou a garra no ovo mais graúdo. Espetou as unhas, fincou os dentes, mas o ovo não havia maneira de partir. Então, por um buraquinho, pôs-se o gato a chupar, suga que suga, como quem bebe por uma palhinha, mas... zás, catrapás!
Deu-lhe a galinha bicada
Deu-lhe a senhora pancada
E ele escapou-se a miar.
Três semanas se deitou a galinha sobre os ovos. Ao cabo do tempo marcado, começaram os pintainhos a sair, redondos, amarelos - piu, piu, piu -, à roda da galinha pedrês.
Só um ovo faltava. Também esse, por fim, estalou e dele surgiu, pulando - sabem o quê? -, um meio pinto. Tinha meio corpo, uma só asa, uma só pata.
Pinto tão estranho nunca se vira nas redondezas. Vinha gente de quintas distantes para o conhecer. Desciam os pássaros das árvores para o verem melhor e até a vaca, a caminho do pasto, parava, mugindo, diante do fenómeno. O gato maltês ficava a ouvir as conversas, num ar de troça por bichos e homens, resmungando para com os seus bigodes: "Pena foi eu ter comido apenas metade... Inteirinho é que ele me tinha apetecido."
O meio pinto cresceu, fez-se meio frango, meio galo e, em breve, a sua meia voz de cana rachada acordava todos de madrugada. Tão guloso, vaidoso, pomposo que não lhe cabia a fama nas dez léguas em redor. Levantou a crista, empertigou o pescoço, gritando para quem o quis ouvir:
- Vou para o palácio real, pois sou o rei dos galináceos.
Saltando ao pé-coxinho se foi afastando, até que encontrou um regato parado, com o leito atulhado de troncos e folhagem.
- Vem cá! - pediu o regato. - Liberta-me, para eu poder continuar a correr!
- Tenho pressa, sou o rei
A ninguém ajudarei!
Ia o Sol a pique no céu quando ouviu o manso crepitar de uma fogueira:
- Estou em cinzas. Abana-me com a tua asa, que não me quero apagar!
- Tenho pressa, sou o rei
A ninguém ajudarei!
E, perna para que te quero, pôs-se a marchar. Ao cair da noite, sentiu um fraco gemido:
- Sou o vento que se enredou num silvado. Afasta com o teu bico as folhas para que eu possa soprar!
- Tenho pressa, sou o rei
A ninguém ajudarei!
Assim continuou seu caminho até ao palácio real.
Entrou pela primeira porta que encontrou aberta e pôs-se a cantar:
- Sou rei, sou rei, sou rei
Aqui me instalarei!
Sou rei, sou rei, sou rei
Aqui me instalarei!
Mas, por pouca sorte, metera-se na cozinha. O cozinheiro deitou-lhe a mão, pondo fim à cantoria.
- Se és rei, já vais reinar!
Atirou-o para uma panela pousada sobre o fogão.
- Salva-me, água! - piou o meio galo.
- Não me quiseste ajudar,
Agora vou-te afogar! - disse a água e cobriu-o.
Logo o fogo começou a saltar de um lado e outro, em labaredas…
- Salva-me, fogo! - piou o meio galo.
- Não me quiseste ajudar,
Agora vou-te queimar!
E assim foi.
Numa travessa de prata o levou o cozinheiro à mesa real.
- Que é isto? Meio galo? E, ainda por cima, todo estorricado!
Agarrando-o pela asa, o rei atirou-o pela janela fora.
- Salva-me, vento! - piou mais uma vez o meio galo.
-Não me quiseste salvar,
Agora vou-te empurrar!
E tanto, tanto soprou, com tal fúria de vingança, que o meio galo à torre mais alta foi parar. Agarrou-se com força, com a sua única pata, mas mesmo assim o vento o faz rodopiar.
Talvez esteja bem perto de onde tu moras. Não viste, por acaso, no cimo daquela torre, virando-se a mando do vento, um meio galo? Chamam-lhe o cata-vento: olhando para ele se sabe em que direcção sopra o vento.

Trabalho efectuado por: Hélder Coelho, nº 11, 5ºC, António Estevens, nº 2, 5º C, Carlos Deodato, nº 4, 5ºC
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FLOR-COR-DE-ROSA

22/3/2011

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Uma flor cor-de-rosa
Que estava no meu jardim,
Tão bonita que ela é,
Mais bonita que um jasmim.

Essa flor colorida,
Tão grande e tão bela
É uma bonita flor
Tanto ou quanto uma amarela.


Sofia Nepomuceno   nº 24   5ºC
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