Açordas
Jornal do AEP
  • 1ª Página
  • Papa - Açordas

Provérbios

22/3/2011

0 Comentários

 
Provérbios de Meses

Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.
Em Janeiro sete casacos e um sobreiro.
A água de Janeiro vale dinheiro.
Em Fevereiro chega-te ao lameiro.
Em Março, chove cada dia um pedaço.
Abril águas mil.
Junho calmoso ano formoso.
Em Agosto passa-te o calor pelo rosto. 
Lua nova setembrina, sete meses de termina.
Logo que Outubro venha vou procurar lenha.
Outubro nublado, Janeiro molhado.
No dia de são Martinho castanhas, pão e vinho.
No dia de são Martinho castanhas, lume e vinho.

Outros Provérbios

Cão que ladra, não morde.
Quanto mais depressa mais devagar.
O dinheiro não traz felicidade.    
Quem vê caras não vê corações.
Sorte no jogo, azar no amor.
Errar é humano.
Casa de ferreiro espeto de pau.
Vê-se na adversidade o que vale a amizade.

Este trabalho foi retirado algumas coisas da internet e outras recolhidas.
Todos participámos o mesmo…
Vimos também algumas coisas de livros…

Trabalho realizado por: Sara Cachaço, João Gonçalves, Marina de Cristo, Mariana Codinha 

Provérbios Alentejanos

Se o sapo canta em Janeiro, guarda a palha no sendeiro.
Se o velho pudesse e o novo quisesse, nada havia que não se fizesse.
Se queres ser bom alheiro, planta alhos em Janeiro.
Se queres um bom alhal, semeia-o antes do Natal.
Se queres ver o teu corpo, abre o teu porco.
Se queres ver o teu marido morto, dá-lhe couves em Agosto.
Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Segundo lá escolhestes, assim cá vos contentai.
Semana Santa molhada, terra alterada.
Semeia e cria, e viverás com alegria.
Galinha gorda a pastor choca vai ela.O que é doce nunca amargou. Quanto mais chora menos mija.


Trabalho elaborado por: Francisco Pestana, nº 8, Gabriel Valadas, nº 9, Gonçalo Rodrigues, nº 10, Miguel Gil, nº 19
0 Comentários

As 12 princesas bailarinas

22/3/2011

0 Comentários

 
Era uma vez um rei que tinha doze filhas muito lindas. Dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto; e quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas a chave por fora. Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas gastas, como se tivessem dançado com eles toda a noite; ninguém conseguia descobrir como acontecia isso.
Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite, casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do trono; mas quem tentasse descobrir isso, e ao fim de três dias e três noites não o conseguisse, iria ser morto.
Apresentou-se logo o filho de um rei muito fino ate de mais. Foi muito bem recebido e à noite levaram-no para o quarto ao lado daquele onde as princesas dormiam nas suas doze camas.
Ele tinha que ficar sentado para ver onde elas iam dançar, para que nada se passasse sem ele ouvir, deixaram-lhe aberta a porta do quarto. Mas o rapaz daí a pouco adormeceu; e, quando acordou viu que elas tinham dançado de noite, porque as solas dos seus sapatos estavam cheias de buracos.
O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e por isso o rei ordenou que lhe cortassem a cabeça. Depois dele vieram vários outros; nenhum teve melhor sorte, e todos perderam a vida da mesma maneira. um dia um ex-soldado passou por a floresta, encontrou uma velha, que lhe perguntou aonde ia.
-Quero descobrir onde é que as princesas dançam, e assim, mais tarde, vir a ter uma recompensa.
-Bem, disse a velha, - isso não custa muito. Basta que tenhas cuidado e não bebas do vinho que uma das princesas te trouxer à noite. Logo que ela se afastar, deves fingir estar dormindo.
E, dando-lhe uma capa, acrescentou:
-Logo que puseres esta capa tornar-te-ás invisível e poderás seguir as princesas para onde quer que elas forem.
Quando o soldado ouviu estes conselhos, foi ter com o rei, que ordenou lhe fossem dados ricos trajes; e, quando veio a noite, conduziram-no até o quarto de fora. Quando ia deitar-se, a mais velha das princesas trouxe-lhe uma taça de vinho, mas o soldado entornou-a toda sem ela o perceber. Depois estendeu-se na cama, e daí a pouco pôs-se a ressonar como se estivesse dormindo. As princesas puseram-se a rir, levantaram-se, abriram as malas, e, vestindo-se esplendidamente, começaram a saltitar de contentes, como se já se preparassem para dançar. A mais nova de todas, porém, subitamente preocupada, disse:
-Não me sinto bem. Tenho certeza de que nos vai suceder alguma desgraça.
-Vamos! replicou a mais velha. Já não te lembras de quantos filhos de rei nos têm vindo espiar sem resultado? E, quanto ao soldado, tive o cuidado de lhe dar a bebida que o fará dormir.
Quando todas estavam prontas, foram espiar o soldado, que continuava a ressonar e estava imóvel. Então julgaram-se seguras; e a mais velha foi até a sua cama e bateu palmas: a cama enfiou-se logo pelo chão abaixo, abrindo-se ali um alçapão.  O soldado viu-as descer pelo alçapão, uma atrás das outra. Levantou-se, pôs a capa que a velha lhe tinha dado, e seguiu-as. No meio da escada, inadvertidamente, pisou a cauda do vestido da princesa mais nova, que gritou às irmãs:
-Alguém me puxou pelo vestido!
-Que tola!, disse a mais velha. Foi um prego da parede.
Lá foram todas descendo e, quando chegaram ao fim, encontraram-se num bosque de lindas árvores. As folhas eram todas de prata e tinham um brilho lindo. O soldado quis levar uma lembrança dali, e partiu um raminho de uma das árvores.
Foram ter depois a outro bosque, onde as folhas das árvores eram de ouro; e depois a um terceiro, onde as folhas eram de diamantes.
E o soldado partiu um raminho em cada um dos bosques. Chegaram finalmente a um grande lago; à margem estavam encostados doze barcos pequeninos, dentro dos quais doze príncipes muito belos pareciam à espera das princesas.
Cada uma das princesas entrou em um barco, e o soldado saltou para onde ia a mais moça. Quando iam atravessando o lago, o príncipe que remava o barco da princesa mais nova disse:
-Não sei por que é, mas apesar de estar remando com quanta força tenho, parece-me que vamos mais devagar do que de costume. O barco parece estar hoje muito pesado.
-Deve ser do calor do tempo, disse a jovem princesa.
Do outro lado do lago ficava um grande castelo, de onde vinha um som de clarins e trompas. Desembarcaram todos e entraram no castelo, e cada príncipe dançou com a sua princesa; o soldado invisível dançou entre eles, também; e quando punham uma taça de vinho junto a qualquer das princesas, o soldado bebia-a toda, de modo que a princesa, quando a levava à boca, achava-a vazia. A mais moça assustava-se muito, porém a mais velha fazia-a calar.
Dançaram até as três horas da madrugada, e então já os seus sapatos estavam gastos e tiveram que parar. Os príncipes levaram-nas outra vez para o outro lado  mas desta vez o soldado veio no barco da princesa mais velha - e na margem oposta despediram-se, prometendo voltar na noite seguinte.
Quando chegaram ao pé da escada, o soldado adiantou-se às princesas e subiu primeiro, indo logo deitar-se. As princesas, subindo devagar, porque estavam muito cansadas, ouviam-no sempre ressonando, e disseram:
-Está tudo bem.
Depois despiram-se, guardaram outra vez os seus ricos trajes, tiraram os sapatos e deitaram-se. De manhã o soldado não disse nada do que tinha visto, mas desejando tornar a ver a estranha aventura, foi ainda com as princesas nas duas noites seguintes. Na terceira noite, porém, o soldado levou consigo uma das taças de
ouro como prova de onde tinha estado.
Chegada a ocasião de revelar o segredo, foi levado à presença do rei com os três ramos e a taça de ouro. As doze princesas puseram-se a escutar atrás da porta para ouvir o que ele diria. Quando o rei lhe perguntou:
-Onde é que as minhas doze filhas gastam seus sapatos de noite?
Ele respondeu:
-Dançando com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Depois contou ao rei tudo o que tinha sucedido, e mostrou-lhe os três ramos e a taça de ouro que trouxera consigo.
O rei chamou as princesas e perguntou-lhes se era verdade o que o soldado tinha dito. Vendo que seu segredo havia sido descoberto, elas confessaram tudo.
O rei perguntou ao soldado com qual delas ele gostaria de casar.
-Já não sou muito novo, respondeu, - por isso quero a mais velha.
Casaram-se nesse mesmo dia e o soldado tornou-se herdeiro do
trono.
Quanto às outras princesas e seus bailes no castelo encantado...                                                             
Pelos buracos nas solas dos sapatos, elas continuam dançando                                               
e dançando até hoje…
 
Trabalho de: Nádine, Rafael, Carolina, André, aluno da turma do 5ºC
0 Comentários

Biografia de Viriato

22/3/2011

4 Comentários

 
Viriato foi pastor e chefe hispânico, ele era um lutador corajoso, inteligente e não se deixava enganar facilmente pelo seu inimigo.
Não se sabe exactamente quando é que ele nasceu, nem onde nasceu, pensa-se que nasceu no século II a.C. ao pé do mar, no litoral alentejano ou mesmo algarvio
Viriato casou com a filha de um importante agricultor da planície.
Viriato desde muito novo que começou a fazer assaltos – relâmpagos às povoações dominadas pelos romanos.
Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação elite, a minoria governante.
Ele foi eleito chefe dos lusitanos em 148 ou 147 a. C.
Viriato lutava para a liberdade do seu povo.
Viriato foi morto à traição por três companheiros, pois os romanos disseram que lhes dariam uma recompensa. Mas quando os três companheiros de Viriato já o tinham morto e foram buscar a sua recompensa, os romanos disseram:
“- Roma não paga a traidores.”

Trabalho realizado por: Hugo Almeida, João Batalha, Filipe Enfermeiro, António Nunes e Miguel Castilho.
Turma 5ªA.
4 Comentários

O Galo e a Galinha

22/3/2011

0 Comentários

 
Era uma vez uma galinha que estava com fome, ela não tinha comida no galinheiro e foi pedir ao galo que estava noutro galinheiro.
Ele disse que não e a galinha respondeu:
- Qualquer dia vais arrepender-te.
- Ah, ah, ah! - disse o galo.
Passou um ano e no preciso dia em que eles se tinham zangado aconteceu o que a galinha lhe tinha dito. O galo foi ver se tinha comida e não tinha, foi pedir à galinha e ela não lhe deu.
A galinha exclamou:
- Agora aprendeste a lição.

Moral da historia: Ser egoísta não e bom.

Trabalho realizado por: Daniela Moura, Sofia Nepomuceno, João Pedro, Duarte Benvindo, Inês Sofia
0 Comentários

Poema e Prosa de Luísa Ducla Soares

22/3/2011

0 Comentários

 
Ao menino Jesus

Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.

Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.

Uma Vaca Chamada Estrelinha

Lado a lado viviam o primo Zé mais o primo Barnabé.
Cada qual tinha a sua casa de pedra escurecida, apanhada aqui e além, pelas serranias, cada qual a sua horta de pobre, com o milho a crescer junto às batatas, couves repolhudas roídas pelos caracóis, meia dúzia de galinhas a debicarem à solta. E cada qual tinha o seu sonho também.
- Ah!, se eu tivesse uma vaca! - dizia o primo Zé -, não era eu que engolia este café aguado. Havia de beber uma boa caneca de leite.
- E não seria o Barnabé a roer pão seco. Não! Havia de guardar as natas para fazer manteiga, havia de ir buscar cardos ao monte para talhar o leite e preparar queijos de se lhes tirar o chapéu.
O primo Zé coçava a cabeça, o primo Barnabé repuxava o bigode, pois bem sabiam que era sonho alto de mais para tão pequenas economias.
No entanto, mal se encontravam voltava a mesma conversa.
- Farta-se a gente de suar e esta terra não dá nada. O milho seca antes de criar espiga, a batata é miúda e engelhada, as couves mais duras do que caniços - lamentava-se um.
- Tivéssemos nós uma vaquinha isto andaria que nem um brinco. Adubava-se a preceito, com bom estrume, e era ver as plantas crescerem, os milhos dobrarem ao peso das maçarocas, as sacas encherem-se de batatas, as couves tornarem-se tenras, viçosas que nem flores - exclamava o outro.
Assim passaram semanas, meses, anos. Chegado Outubro, marchavam para a feira a vender o que granjeavam, com a carteira magra no bolso do casaco. Lá se ia o dinheiro em sementes, em pás e enxadas, lá se gastava num casal de coelhos, numa cabra, num porco para a engorda.
Não deixavam por isso de parar diante das vacas de trabalho, amarelas, musculosas, de grandes chifres revirados, das gordas vacas leiteiras, todas malhadas, de pequenos chifres e grandes olhos meigos, resignados.
Primo Zé apalpava a carteira, primo Barnabé apalpava a carteira.
- Ah!, se eu tivesse oito notas de mil, Barnabé.
- Quatro contos ainda eu arranjo...
- Outros quatro, eu! - atalhou o primo.
- E se comprássemos a meias aquela vaca?
Era uma estampa: branca e preta, de raça turina, muito luzidia, com uma estrela preta na testa e uma estrela branca no lombo.
Resolvido o negócio, ataram-lhe uma corda ao pescoço e deitaram pernas ao caminho.

Temos uma vaca
Chamada Estrelinha.
Metade é tua,
metade é minha.

Cantarolavam com bom humor.
Chegados ao seu destino, fizeram-lhe um curral - metade na terra de um, metade na terra de outro - e aí instalaram a Estrelinha, vaidosa que nem princesa num palácio.
Então, contemplando a obra, o primo Zé exclamou:
- Comprámos a vaca a meias, mas ainda não decidimos qual metade será a minha - a da cabeça ou a do rabo.
- Mas que pergunta! Se queres que te diga, a cabeça sempre é mais airosa, mais limpa, mas a mim tanto me faz.
- Então eu fico com a parte de trás.
No dia seguinte, logo de manhã, primo Barnabé encontrou o Zé a mungir a vaca. Zumba que zumba, era apertar-lho as tetas que o leite jorrava num esguicho. Já enchera uma vasilha até ao gargalo. E para o carrinho de mão acarretava duas pazadas de estrume.
- O meu trabalho está pronto! - disse o madrugador, esfregando as mãos de contente. - Cabe-te a ti, agora, dar a ração ao animal, visto ele comer com a boca, e essa parte não me pertence.
Ficou abismado o primo Barnabé, mas lá veio com seu carrego de palha, de fava, de erva, enquanto o outro batia manteiga e fazia queijos para ir vender.
Enriquecia o segundo, empobrecia o primeiro, matutando na triste sorte que lhe coubera. A parte da frente da vaca só dava gastos, a de trás rendia um dinheirão. Até que teve uma ideia...
- Ó primo - disse ele -, fartei-me da minha meia vaca. Desde que a comprei que não passo da cepa torta, que não provo um naco de carne. Ao menos hoje vou regalar-me com bifes!
E pôs-se a afiar um facalhão para cortar a vaca ao meio. Mas esta é que não gostou da proposta. Atirou dois coices ao Barnabé, uma marrada ao Zé e fugiu pela porta escancarada.
Assim acabou a história.

De uma linda vaca
chamada Estrelinha.
Metade é tua,
metade é minha.

Trabalho elaborado por: Francisco Pestana, nº 8; Gabriel Valadas, nº 9; Gonçalo Rodrigues, nº 10; Miguel Gil, nº 19.
Turma 5ºC
0 Comentários

A Lenda de Monte do Trigo

22/3/2011

0 Comentários

 
A minha terra monte do trigo
nasceu numa ambição
a sua historia de há muitos anos
vive junto da população.

Antigamente morava nela
um senhor muito rico
que tinha imensas fazendas,
e bastante trigo.

Um dia estava o senhor
 numa das suas fazendas.
Ali chegou o mendigo e
quase sem roupa pediu um pouco de trigo.

Mas o senhor,
dono de tantas terras disse:
-não!E todo o trigo se 
transformou em pedras

E assim nasceu Monte do Trigo


Hoje é uma aldeia desenvolvida,
e com muitas recordações,
para mim é a mais bonita
de todas as povoações.


Nadine 5ºc/nº21
0 Comentários

Poemas

22/3/2011

0 Comentários

 
Não gosto de ser especial mas gosto de animal e do Natal.
Mas o Natal é especial para o nacional.
O quintal está cheio de muito sal.
Gosto de Portugal que é no Nacional.
Não gosto de um povo mas gosto de um corvo.
Gosto de pão mas não gosto de cão.
Eles gostam de uma conclusão mas não gosto de confusão.
Eles estão com grande atenção.
Gosto de galão mas não gosto de pavão.
Não gosto de participação mas gosto de apresentação.


5.ºAno

Há múltiplas formas para
Se manifestar o amor…

Numa palavra
Num gesto
Num toque

Num beijo
Num abraço
Num olhar

A essência está
Na simplicidade
Dos detalhes…


Gabriel Valadas Nº9, 5ºano, Turma C

Se for para esquentar,
Que seja o sol.
Se for para enganar,
Que seja o estômago.
Se for para chorar,
Que se chore de alegria.
Se for para mentir,
Que seja a idade.
Se for para roubar,
Que roube um beijo.
Se for para perder, que seja o medo.
Se for para cair, que seja na gandaia.
Se existir guerra, que seja de travesseiro.
Se for para sentir saudades,
Que seja de boas lembranças.
Se for para lembrar de mim,
Que seja todos os dias.
Se existir fome, que seja de amor.
Se for para ser feliz,
Que seja o tempo todo !!!


Inês Azougado - 5.º Ano

A Menina Teimosa

Não gosta de gelatina
Porque é de tangerina. 
A menina diz que é
Feia mas é uma
Grande lampreia.
Não gosta do vizinho
Porque tem um grande
focinho.
Menina traquina
Leva com uma
Tangerina.


José - 5.ºAno

Escola

De manhã saio de casa
Pego na minha sacola
Para mais um dia de escola
É no recreio
Da minha escola
Que jogo à bola
Quado toca para
Entrar mais
Uma aula vai começar
Se não me aplicar
No fim do ano näo
Vou passar

 
Trabalho realizado por Tiago nº25 5ºAno


O Outono

A andorinha partiu.
O sol mais cedo se deitou.
A chuva miudinha caiu, Então o Outono chegou.

A videira triste está a chorar,
Ela sem uvas ficou.
Cheira o vinho novo no lagar,
Então o Outono chegou.

As temperaturas desceram.
O vento assobiou.
As aulas já começaram,
Então o Outono chegou.

Os lagartos hibernaram.
A árvore despida ficou.
As folhas soltas dançaram,
Então o Outono chegou.

Trabalho elaborado por: Miguel Ângelo Gonilho Grilo, Ano: 5º, Turma: C, Nº20
0 Comentários

Poema: Tudo ao contrário

22/3/2011

0 Comentários

 
Tudo ao contrário

O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.

Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.

Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.

Alunos do 5ºAno

0 Comentários

A Primavera Chegou

15/3/2011

0 Comentários

 
A Primavera chegou
Muito bonita e brilhante
Uma borboleta voou
A Primavera é radiante

A Primavera chegou
Com os pássaros a voar
A relva a crescer
E os periquitos a dançar

A Primavera está a chegar
As crianças a brincar
As pessoas a passear
E as borboletas a voar


Trabalho elaborado por:
Miguel Ângelo Gonilho Grilo, Ano: 5º, Turma: C, Nº20
0 Comentários

Luísa Ducla Soares - Trabalhos - 5.ºA

11/3/2011

0 Comentários

 
Biografia
Nome completo:   Luisa Ducla Soares
Onde nasceu : Lisboa
Quantos livros publicou: 45

POEMA - "Tudo de pernas para o ar"

Numa noite escura, escura,
o sol brilhava no céu.
Subi pela rua abaixo,
vestido de corpo ao léu.

Fui cair dentro de um poço
mais alto que a chaminé,
vi peixes a beber pão,
rãs a comerem café.

Construi a minha casa
com o telhado no chão
e a porta bem no cimo
para lá entrar de avião.

Na escola daquela terra
ensinavam trinta burros.
O professor aprendia
a dar coices e dar zurros.  

PROSA
Era uma vez uma senhora velha, anafada, muito enfeitada, que tinha um gato novo, muito lustroso, com uma fita verde em redor do pescoço e um guiso dourado, onde estava gravado o seu nome – Felício.
Era um gato de salão, se assim se lhe podia chamar, tinha boas maneiras, miar delicado e fino, unhas cortadas, dormia numa almofada de veludo e só comia peixe, sem pele e sem espinhas. As suas patas almofadadas nunca tinham pisado na rua, nunca tinha trepado ao telhado, percorria apenas as salas alcatifadas. 
Certo dia, estava o gato refastelado a descansar de não fazer nada quando viu mesmo à sua frente um rato a comer-lhe do prato.
Deu um pulo, o guizo tocou, o rato subiu pelas cortinas. Felício ficou a cheirá-lo, de nariz no ar à espera que o rato descesse. Mas não descia. Dançava lá em cima, chiava, cantarolando:
 - Ó gato Felício
Tu vem-me apanhar!
És gato de sala, não sabes caçar!
Dia após dia, o rato voltava, espreguiçava-se na almofada, lavava as patas na tigela da água, petiscava do bom e do melhor. Felício bem se escondia para lhe deitar unha, mas mal avançava um passo - tlim, tlim - chocalhava o guizo, e o rato, avisado, subia para o armário, saltava para a estante, marinhava pelas cortinas.
-Ó gato Felício tu vem-me apanhar és gato de sala não sabes caçar!
Ao ver-se troçado, deixou-se o gato cair em tal tristeza que não mais comeu nem dormiu.
Enrolando em mantas, levou-o a dona ao veterinário, que o observou da cabeça às patas, tirando-lhe o guizo para lhe apalpar o pescoço. 
- Este gato não tem dentes furados, nem espinhas na garganta, nem dores de barriga, nem seja o que for. Deve sofrer algum desgosto. 
-Sofrer de um desgosto, o gato Felício, se não lhe falta nada? Então ouviu-se uma voz fininha, a chiar, dentro da algibeira da dona:
- Ó gato Felício tu, Vem-me apanhar! 
És gato de sala, não sabes caçar!
A senhora quase desmaiou o veterinário abriu a boca, e enquanto o diabo esfregava um olho o rato saltou para o chão, do chão para a janela, desta para a rua. Atrás dele o gato, atrás a senhora depois o veterinário. O rato esgueirou-se, o gato fugiu, a senhora voltou para casa a chorar, o veterinário foi para o consultório a rir. 
Pela cidade, pelos campos pelos jardins, pelos telhados, corriam o rato e o gato, até que treparam ao alto da chaminé da casa onde moravam. O gato abriu a boca, esticou quando pôde as unhas cortadas e zás... ia agarrar o rato quando este caiu pela chaminé abaixo.
- Desta vez não me escapas! -gritou-lhe o gato, e atirou-se também. 
Pobre rato, pobre gato! Mergulharam num panelão. Nadava o rato contente no meio da sopa, afogava-se o gato, que não sabia nadar. Então duas gordas lágrimas tombaram dos olhos do rato e logo duas patinhas empurraram o Felício para a borda, ajudando-o a sair. O gato pingado, reconhecido, abraçou o rato pingão, e ambos, pingando sopa, atravessaram a cozinha, o corredor, e foram deitarem-se lado a lado, na almofada de veludo. E desde essa hora ficaram amigos. 

Beatriz Nº3, Marina N º18, Sara Nº23, Inês A. Nº12 - 5.ºA
0 Comentários
<<Anterior
Seguinte>>

    Arquivos

    Maio 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Novembro 2012
    Abril 2012
    Janeiro 2012
    Novembro 2011
    Junho 2011
    Março 2011

Powered by Crie o seu próprio site exclusivo com modelos personalizáveis.