No dia 24 de abril, as turmas de 8º ano, acompanhadas pelas professoras de Português, Físico-química, Ciências e História, pelo professor de Matemática e pela assistente de línguas, deslocaram-se até Lisboa, para uma visita de estudo um pouco diferente do normal. Eram 8h da manhã, quando o autocarro da câmara partiu da rodoviária com destino a Évora. Foi nesta cidade que em vez de seguirmos para a capital de autocarro, apanhámos o comboio “Intercidades”, e foi assim, sentados num comboio que os alunos e os professores chegaram a Lisboa.
Depois da viagem, partimos a pé, até à fundação “Calouste Gulbenkian”, onde vimos uma exposição sobre interculturalidade e onde passámos a manhã, que acabou com o almoço nos belos jardins desta fundação. Em seguida, e como não podia deixar de ser, apanhámos o metro e andámos pela linha verde até Telheiras onde fomos ao Teatro Azul ver a peça intitulada Querida Matemática, um nome que ao princípio nos deixou um pouco apreensivos, mas que depois nos proporcionou muitos momentos de risada. Acabada a peça de teatro, voltámos a apanhar o metro, desta vez até ao oriente, onde visitámos no pavilhão do conhecimento duas exposições sobre física. No fim de toda esta correria ainda tivemos tempo de ir ao Vasco da Gama. Por volta das 18h30, partimos novamente para o comboio, que nos levou até Évora, onde os nossos pais estavam à nossa espera. Na minha opinião esta visita foi espetacular, educativa e, principalmente, uma experiencia única para muitos, que andaram pela primeira vez nos transportes públicos da cidade. Foi assim que vivemos um verdadeiro dia na capital.
Bárbara Advinha, 8.º A
No dia 24 de abril, as turmas do 8ºano, realizaram uma visita de estudo a Lisboa, organizada pelos professores Teresa Cravo, Idalina Pereira, São Vinagre, Pedro Carvalho e Graça Pinotes. Por volta das oito horas da manhã, saímos de Portel e fizemo-nos à estrada. Como tínhamos de ir apanhar o comboio a Évora, passámos por Monte do Trigo para irmos buscar os restantes colegas desta mesma aldeia.
Quando chegámos a Évora, estávamos bastante ansiosos para entrar no comboio e dar início à tão esperada viagem, que foi feita com muita ansiedade, para ver como tudo iria correr.
Chegados a Lisboa, saímos do comboio e fomos caminhando pela Praça de Espanha até chegarmos à Fundação Calouste Gulbenkian, para vermos uma exposição sobre “Cultura e Interculturalidade” relativa à disciplina de História. No decorrer da exposição, a guia que nos acompanhava foi-nos contando algumas histórias da vida do Sr. Calouste Gulbenkian. Disse-nos por exemplo que todas aquelas peças que nós iríamos ver mais à frente tinham sido colecionadas por ele. A coleção é composta por cerca de 7000 peças, todas muito preciosas e de vários pontos do mundo.
Depois de vermos a exposição, fomos almoçar nos jardins da Gulbenkian, num local onde estavam mais alunos de outras escolas e, depois de almoçarmos, fomos conhecer um pouco melhor os jardins, acabando por nos depararmos com um cenário de gravações para, provavelmente, um anúncio. Como tínhamos algum tempo antes de ir ter com os professores, ficámos a assistir às gravações e ainda deu tempo para alguns alunos tirarem uma fotografia com um dos atores.
Por volta das 14:00 reunimo-nos com os professores e dirigimo-nos à estação do metro do Campo Pequeno. Estávamos todos muito ansiosos, porque era uma nova experiência para muitos de nós. O metro chegou... quando se abriram as portas estávamos todos numa euforia para entrar. Do Campo Pequeno fomos para o Campo Grande, do Campo Grande fomos para Telheiras. Já emTelheiras fomos para o “Teatro Azul”, onde assistimos à peça “Querida Matemática” com a autoria de Nuno Miguel Henriques. Logo ao início nós pensávamos que o teatro iria ser uma autêntica “seca”, no decorrer da peça, mudámos logo a nossa opinião. Houve momentos muito engraçados, como por exemplo um dos atores que estava no palco queria desenhar a assistente de línguas, Freya. A “voz” pediu que ela se levantasse, esta não o fez logo, pois estava muito envergonhada, a “voz” continuou a insistir e a assistente de línguas Freya acabou por se levantar. A peça consistia em alertar as pessoas ali presentes de que a matemática é indispensável na nossa vida, mas de uma forma bastante engraçada. No final do teatro, voltámos de metro para a estação do Oriente. Atravessámos o centro comercial Vasco da Gama e dirigimo-nos ao Pavilhão do Conhecimento, onde fomos ver uma exposição relativa à disciplina de Físico-química. Esta exposição estava dividida em duas partes, “Explora” e “Física no dia-a-dia”. Nesta exposição vimos coisas fabulosas, que nós nunca nos apercebemos delas, mesmo estando à nossa frente. Uma das experiências consistia em ver as mudanças dos nossos olhos com a intensidade da luz. A nossa visita de estudo estava quase a terminar, mas antes de irmos apanhar o comboio de volta a Évora, ainda tivemos tempo para ir ao centro comercial Vasco da Gama. A nossa magnífica visita de estudo estava mesmo a chegar ao fim.
Já no comboio, todos nós falávamos, riamos, ouvíamos música, tirávamos fotografias, e ainda houve outros que no meio daquela algazarra toda conseguiram dormir.
Tudo tem um fim e a nossa visita de estudo não foi exceção. Aquela era a altura de contar tudo o que tínhamos feito e tudo o que tínhamos visto à nossa família.
Alice Algarvio (autoria) e Sofia Caeiro (revisão de texto), 8ºB