Seguem-se quatro poemas dos alunos do 6º B que foram recriados e lidos no Auditório Municipal, aquando da visita da autora acima mencionada.
O QUE UMA CRIANÇA SOFRE
Dei ao meu cão
a minha mão
para ele lamber.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Empurrei o meu irmão
do cadeirão
para ele gritar.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Coloquei asas
no carro da minha mãe
para ele flutuar.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Construi uma máquina do tempo
Para me transportar
para o futuro.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Guilherme Madeira, nº 13
SE
Se os carros tivessem pés
Se os pés andassem como rodas
Se as rodas voassem como pássaros
Se os pássaros cantassem na ópera
Se na ópera se tocasse bateria
Se a bateria não tivesse pratos
Se os pratos fossem de madeira
de cerejeira a queimar na fogueira
será que eu conseguia mantê-la viva a noite inteira?
Bernardo Ribeiro, nº 3
TUDO ao CONTRÁRIO
A menina do contra
Queria tudo às avessas
Metia a comida nos jarros
E as flores nas travessas.
No quarto comia
Na cozinha dormia
Se uma coisa não queria fazer
Ia a correr e depressa a concluía.
A menina deitava-se cedinho
Para de manhã se levantar tardinho
Via a televisão quando desligada estava
E quando ligada não queria ver nada.
No dia do casamento
Deram-lhe dois presentes
Uma casa sem telhado
E um copo de água quente.
Margarida Fernandes, nº 18
POEMA em ÃO
Na vila de Torrão
Junto ao ribeirão
Vivia um tubarão
Que sendo comilão
Comeu um salmão.
Um dia um cão
Foi beber água ao ribeirão
E mordeu o focinho do tubarão.
O tubarão partiu para o Japão
de avião e
tratou do focinho com perfeição.
O senhor tubarão
Voltou para o Torrão
E junto ao ribeirão
Teve um filho chamado Pavão.
Daniel Vaquinhas, nº7; Hugo Madeira, nº 14; Márcia Couquinha, nº 16; Nuno Baião, nº 20
O QUE UMA CRIANÇA SOFRE
Dei ao meu cão
a minha mão
para ele lamber.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Empurrei o meu irmão
do cadeirão
para ele gritar.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Coloquei asas
no carro da minha mãe
para ele flutuar.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Construi uma máquina do tempo
Para me transportar
para o futuro.
Em vez de ficar
contente comigo,
à noite, o meu pai
pôs-me de castigo.
Guilherme Madeira, nº 13
SE
Se os carros tivessem pés
Se os pés andassem como rodas
Se as rodas voassem como pássaros
Se os pássaros cantassem na ópera
Se na ópera se tocasse bateria
Se a bateria não tivesse pratos
Se os pratos fossem de madeira
de cerejeira a queimar na fogueira
será que eu conseguia mantê-la viva a noite inteira?
Bernardo Ribeiro, nº 3
TUDO ao CONTRÁRIO
A menina do contra
Queria tudo às avessas
Metia a comida nos jarros
E as flores nas travessas.
No quarto comia
Na cozinha dormia
Se uma coisa não queria fazer
Ia a correr e depressa a concluía.
A menina deitava-se cedinho
Para de manhã se levantar tardinho
Via a televisão quando desligada estava
E quando ligada não queria ver nada.
No dia do casamento
Deram-lhe dois presentes
Uma casa sem telhado
E um copo de água quente.
Margarida Fernandes, nº 18
POEMA em ÃO
Na vila de Torrão
Junto ao ribeirão
Vivia um tubarão
Que sendo comilão
Comeu um salmão.
Um dia um cão
Foi beber água ao ribeirão
E mordeu o focinho do tubarão.
O tubarão partiu para o Japão
de avião e
tratou do focinho com perfeição.
O senhor tubarão
Voltou para o Torrão
E junto ao ribeirão
Teve um filho chamado Pavão.
Daniel Vaquinhas, nº7; Hugo Madeira, nº 14; Márcia Couquinha, nº 16; Nuno Baião, nº 20