Ilustração de Dinis Mota
No âmbito da exposição de Poesia Horrorosa, que se realizou para assinalar o Halloween, deixamo-vos aqui alguns textos em Português, Inglês e Espanhol, que ilustram algum do excelente trabalho que foi feito: HALLOWEEN Era meia noite Num cemitério assustador Virei-me de costas E vi um fantasma a gemer de dor. Já estou a imaginar A sua vida passada Com tanta tortura E muita amargura. Comecei a correr Para ver se encontrava Uma coisa qualquer Para ver se o matava. Entrei numa casa Com ar assombrado Vi outras mil criaturas E fiquei assustado. Começou a hora da matança Os fantasmas comecei a dizimar Os vampiros a explodir E os lobisomens a estripar. Assim termina esta história Com muito sangue a acompanhar Preparem-se para o ano Pois a vocês eu irei assombrar. Guilherme Gusmão – 7ºA
Era um jardim belo e fabuloso. Fabuloso a meu ver.
Era grande, com flores, canteiros repletos de água estagnada das chuvas, que faziam abrir os pequeninos e frágeis rebentos das árvores, que traziam formas redondas, das mais belas do jardim. Naquele jardim, havia uma casa gigantesca, com os seus grandes e robustos muros, que faziam refletir o seu brilho, como se já não houvesse amanhã. E as janelas magníficas (oh, se eram magníficas!) com detalhes pormenorizados das bordas brancas de safira, davam o “tal” toque à casa amarelada. Mas o mais espantoso daquela casa, era o bosque por detrás da grande casa. Um bosque verde de alegria e esperança, de cor acastanhada, com um toque de cores primárias, que faziam brilhar o céu azul com o seu arco-íris. Deixei correr a minha imaginação pelos verdes bosques e pura e harmoniosa natureza, onde ficaria todos os dias da minha vida… Francisco Quintaneiro, 8.ºA Num sapato verde vivem dois adereços cor de laranja, que fazem um contraste maravilhoso com o sapato – uma aplicação de metal no piso de baixo e um laço no piso de cima, grandioso e muito vaidoso…
Os seus vizinhos vivem numa bota desbotada, sem interesse nenhum… são dois atacadores, cujas pontas fazem lembrar uma explosão ao pé de um lago de tristeza. Mas, para nossa surpresa, a sua forma desbotada, sem interesse nenhum, serve para ser calçada por um agricultor com o objetivo de sustentar a família… João Monteiro, 8.ºB Textos escritos pelos alunos do 2.º ano da EB1 de Mte do Trigo.
Nightmare before Christhmas de Tim Burton
Halloween É uma noite mágica Um reino de diversão Como é tudo tão assustador Fica tudo sem ação João Passinhas 6ºB, Cátia Faustino 6ºB, Daniel Pestana 6ºB, Ana Mestre 6ºB, Sofia Branco 6ºB Poesia Horrorosa Uma abóbora, Prima de um vampiro Era muito má E quando a viram deram-lhe um tiro Um vampiro, Primo de uma abóbora Quando o viram, Mandaram-no embora. Estavam os dois presos, Na mesma prisão, Foram-se embora E acabou-se a confusão! Sofia Nepomuceno 6ºC, Daniela Moura 6ºC Poesia Horrorosa No Halloween nunca te animes Se não levas com o balão No meio da rua pelos Fantasmas. O fantasma do Halloween Anda sempre por aí A fazer gargalhadas Hi, hi, hi, hu, hu, hu… Gabriel Richieri 6ºB, Rodrigo Ruina 6ºB Poesia Horrorosa Era uma noite de bruxas A casa estava assombrada Apareceu um vampiro Às quatro da madrugada. Às quatro da madrugada O vampiro mordeu Coitada da doutora A desgraçada morreu. Era noite de bruxas As casas estavam amaldiçoadas A bruxa apareceu e fez Uma grande feijoada. Era meia-noite O lobisomem apareceu O veado chegou E ele o comeu. António Pinto 7ºC nº2, Carolina Figueira 7ºC nº4, Catarina Chaveiro 7ºC nº5, Jacinto Fragoso 7ºC nº8, Tiago Pinto 7ºC nº16 Poesia Horrorosa O vampiro Estava na Amieira Levou um tiro Que o fez cair na cadeira Fredy era um fantasma Que gostava muito de correr O pior era a sua asma Que o fazia sofrer Era uma vez uma bruxa Estava a cozinhar no caldeirão Apareceu uma abelha murcha E espetou-lhe com o ferrão Daniel Rita 7ºC nº6, Ricardo Bernardo 7ºC nº12, Luís Veludo 7ºC nº9, Rúben Noronha 7ºC nº13 Poesia Horrorosa No dia de Halloween Os mortos vivos irão ressuscitar E vão bater às portas das pessoas Para as matar Alberto 7ºA nº1, Ricardo 7ºA nº21, João 7ºA nº15, Henrique 7ºA nº13 Poesia Horrorosa Estava um menino a dormir De repente vem uma luz O menino assustado Olha para debaixo da cama E vê dois olhos a brilhar. O menino passa A noite assustado Sem dormir Agarrado ao lençol. Nuno M. e Isa Isaías 7.ºA Halloween Para matar vampiros Não dá muito trabalho É só por ao pescoço Um bocadinho de alho Era uma noite de Halloween E às 5 da madrugada Apareceu uma bruxa doida Feia e toda drogada Estava-me a pentear Quando de repente Apareceu um zombie Para me apanhar Alexandre P. 7ºA, Álvaro M. 7ºA, Duarte F. 7ºA Poesia Horrorosa Para o espelho Eu estava a olhar E vi um monstro Que me queria matar. Gabriel, 6.ºC Poesia Horrorosa Numa noite de luar, Estava a saltar Veio um monstro Que me queria matar. Estava a ler Saiu um vampiro Dizia para eu escrever Um texto para ele comer. Estava a treinar Uma bruxa Queria ganhar Estava-me a pontapear. Estava cantar Uma abóbora Que me fez chorar E eu desatei a gritar. HORROR, HORROR NÃO TEM NADA A VER COM AMOR… Leonor 7ºA A estranha casa do vizinho A lua sorria num ar de gozo Rangia a porta do vizinho fui calçar-me e aproximei-me devagarinho ouvi um grito de medo vi sangue a correr abri a porta vi uma mulher a sofrer corri para ela mas ela não era normal olhei a nos olhos ela era o mal corri a casa a dentro mas não a conhecia gritava um grito em cada porta que abria não sabia para onde ir a mulher correu para mim tentei me escapulir seria o fim? Foi então que percebi A mulher não estava viva mas sim morta Mas abriu-se uma porta Entrei la para dentro Encalhei num coveiro Ele agarrou em mim e enterrou – me num canteiro. Sobrevivi? João Passinhas 6º B nº14 VERSOS DO HORROR No Halloween só há horror Magia e diabrura As pessoas têm medo Desta grande loucura. Tudo pode acontecer Nesta noite sem fim As bruxas fazem feitiços Ao dizer “perlimpimpim”. É já noite bem escura Quando a lua cheia aparece Só de olhar para a minha sombra O meu corpo até estremece. Já passa da meia-noite Ouço lobos a uivar Vou buscar um morto-vivo Para os mandar calar. Com o sol já a nascer A noite está a acabar Vou-me pirar daqui Já estou farto de me assustar. Guilherme Gusmão nº8 6º A Trabalhos sobre a crise de 1383-85. Professor Pedro Moreira
O professor Pedro Moreira fez com os seus alunos do 2º Ciclo cartas para os pais como se fosse daqui por 10 anos e vivessem em Lisboa. Aqui estão os trabalhos: Era uma vez um Frei e um Juiz, o Frei era um homem muito rico e o Juiz queria-lhe fazer a vida negra.
Então disse-lhe assim senhor Juiz: -Tem três dias para me responder quanto pesa a lua e quanto pesa o mar, e dizer o que estou a pensar. O senhor Frei muito aflito não deixava de pensar, e sem saber responder as perguntas, do Juiz. Nisto o Frei encontrou um Moleiro que ia a cavalo no burro com duas sacas de trigo para ir moer, no moinho e esteve-lhe a contar o que o senhor Juiz lhe tinha perguntado, e o Moleiro disse-lhe não te preocupes que eu vou te ajudar, dás-me a tua batina e eu é que vou responder ao senhor Juiz, e assim foi o Moleiro, vestir a batina do Frei e foi a do Juiz. O senhor Juiz disse-lhe: -Já sabe quanto pesa a lua? Respondeu o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei: -Mais ou menos um quilo. Responde o senhor Juiz: -Porquê? Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei: -Porque a lua tem quatro quartos. O senhor Juiz pergunta: - E o mar quanto pesa? Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei: -Só lhe sei dizer quando o senhor Juiz mandar fechar as portas de todos os rios. E o senhor Juiz diz: -Agora tem de me dizer o que é que eu estou a pensar. Responde o Moleiro a fazer-se passar pelo Frei: -Esta a pensar que eu sou o Frei, mas sou o Moleiro. Trabalho realizado por: Miguel Ângelo Gonilho Grilo, Nº 20, Ano: 5º, Turma:C |